UGLY LOVE - Cena Bônus

Oie amoress!!!

   E hoje já comecei o dia perfeitamente bem ao ver no facebook Ugly Love BR essa cena bônus linda de Miles e Tate!!! Segure a emoção e lei a seguir a cenas bônus de UGLY LOVE!!!!


📕 Cena Bônus 📕

   "Aqui está uma cena bônus que escrevi para Ugly Love por diversão. Ela se passa em algum momento antes do epílogo do livro. E não, eu não tenho nenhuma novidade recente sobre o filme além da que eles estão em fase de pré-produção, então enquanto esperamos por mais notícias, pensei que seria bacana compartilhar esse pequeno teaser que não é apropriado para crianças DE MANEIRA NENHUMA, okay? ;)"

✈ TATE COLLINS ✈

Posso ouvir meu telefone tocando, mas só uma pequena parte de mim se importa o suficiente para atendê-lo. A parte que sabe que deve ser Miles. Ele é a única coisa que me faria parar querer morrer neste momento.

O meu plantão terminou às sete da manhã de ontem, mas a indisposição que veio junto com ele está viva e muito bem. Estava com uma febre de 38º quando passei pela porta da frente ontem à noite e nada que eu tenha feito ajudou. Chegou a um ponto onde eu não consegui nem chegar à geladeira sem ter que parar três vezes. Nesta manhã eu desisti e resolvi que deixaria essa gripe me matar.

Mas eu não morri e meu telefone ainda está tocando, me lembrando da pequena parte de mim que consegue me fazer sorrir em meio ao inferno. Meu marido. O homem que não veja há doze dias, graças aos nossos plantões que não cooperaram neste mês.

Eu localizo o meu celular com as pontas de meus dedos. Está a uns sessenta centímetros de mim, então eu o puxo para um pouco mais perto e deslizo meu dedo na tela. Eu tento lembrar onde está o ícone de atender e tateio ao redor da tela.

“Alô?” Minha voz está tão fraca que eu me pergunto se estava só em minha cabeça.

Mas então a voz familiar cruza a minha cama e encontra os meus ouvidos quando ele diz, “Tate?”

É a primeira vez que penso em sorrir desde que a gripe me pegou.

“Aqui”, eu sussurro.

“Está tudo tão quieto.”
Eu me pergunto se devo responder, mas isso não foi uma pergunta. Eu só tenho forças suficientes para responder perguntas.

“Amor?” Ele parece preocupado.

Eu levanto minha cabeça, assim minha voz patética irá alcançar o telefone. “Doente.” Eu continuo sendo curta e doce para que ele entenda. “Gripe.” Eu inspiro e deixo minha cabeça desabar sobre o travesseiro.

“Ah, não,” ele diz, verdadeiramente simpático. Ele suspira e não precisa traduzir aquele suspiro para mim. Eu sei que ele está frustrado por não poder fazer nada por mim. Ele está em Maine ou na Flórida, ou em um lugar tão longe quanto os Estados Unidos poderia mantê-lo de mim, então não há nada que ele possa fazer.

Mas, honestamente, a sua ligação é o suficiente. É tão bom ouvir sua voz. Estamos casados há mais de um ano agora. 455 dias para ser exato. E graças as nossas agendas, passamos menos de 100 daqueles dias juntos. É por isso que minha cabeça ainda nada quando ele passa pela porta do nosso apartamento. E quando ele me liga. E quando ele sorri para mim. E a qualquer hora que penso nele.

“Tem alguma coisa que eu possa fazer?”

Eu quero dizer, “Sim. Sequestre um avião e voe para casa e venha para a cama comigo.”

Mas em vez disso eu apenas sussurro, “Não. Eu só preciso descansar.”

Ele suspira de novo e diz, “Não quero prender você ao telefone. Você parece muito cansada. Estou prestes a decolar e só queria ouvir sua voz. Eu te amo.”

“Também,” é tudo o que eu consigo dizer de volta. Eu consigo ouvir a ligação sendo finalizada e tento voltar a dormir novamente.

✈✈✈✈✈

“Tate.”

Sinto um pano frio conta minha testa. E depois líquido contra os meus lábios.

“Moça, é melhor que você beba. Aquele seu rapaz me fez prometer que não deixaria você até que bebesse dois copos de água.”

Cap.

Eu abro os meus olhos e ele está sentado perto de mim na cama, inclinando minha cabeça em direção ao copo cheio de água gelada. Eu acho que sorrio, aliviada em vê-lo, então bebo um gole. Eu tento deitar novamente, mas ele me obriga a sentar. “Tenta beber tudo. Não posso deixar que fique desidratada sob os meus cuidados.”

Eu pego o copo dele com minhas mãos trêmulas.

Ele se levanta, o que requer muito esforço dele. Ele manca ao redor do quarto, resmungando enquanto se curva para pegar várias peças de roupa.

Roupa.

Droga. Eu ao menos estou vestida?

Eu olho para baixo e graças a Deus, eu não estava tão doente para estar preparada com uma das camisas de Miles. Eu termino o copo de água e o coloco na mesinha de cabeceira. “Obrigada,” eu engasgo. Cap acena e coloca todas as minhas roupas sujas no cesto. “Você comeu alguma coisa hoje?”

Eu balanço a cabeça. “Deixe a febre morrer de fome e alimente a gripe.” Eu desabo no travesseiro e me viro. Puxo as cobertas até a cabeça e oro para ser tirada da minha miséria.

“Qual é, Tate. Você é uma enfermeira. Você sabe que que isso é um conto antigo.” Cap deixa o quarto e retorna alguns minutos depois. “Encontrei alguns biscoitos e fruta. Tenta comer um pouco.” Eu o escuto colocando a bandeja no criado-mudo.

“Vou comer mais tarde. Eu prometo.”

Ele bufa e diz, “Está bem. Voltarei mais tarde para ver você. O garoto pediu para eu avisar que ele vai ligar mais tarde.”

“Obrigada,” eu murmuro.

Cap vai embora e eu não como a comida. Eu volto a dormir.

✈✈✈✈✈

“Tate.”

Mais uma vez um pano gelado está sendo pressionado contra minha testa.

Mas desta vez é diferente. Uma mão está deslizando pelo meu cabelo. Gentil e tranquilizadora e, “Miles?”

Um polegar desliza sobre os meus lábios. “Aqui. Beba,” ele diz. Ele coloca sua mão atrás do meu pescoço e me leva em direção ao copo. Quando termino de beber, eu abro os meus olhos enquanto Miles gentilmente leva minha cabeça de volta ao travesseiro. Seus olhos azuis estão cheios de preocupação, mas seus lábios sorriem quando fazemos contato visual. Miraculosamente, eu sorrio também.

Eu nem pergunto a ele por que ele está aqui ou como ou por quanto tempo. Eu apenas me movo para onde sua mão está, acariciando minha bochecha. Eu a pego e a aperto.

Ele passa o pano gelado pelo meu rosto e o coloca na mesinha de cabeceira. Ele levanta e começa a desabotoar seu uniforme. Cansada como estou, meus olhos se embebedam de cada momento – se recusando a fecharem. Eu me pergunto se ele é real. Eu sei que febre pode causar alucinações.

Ele tira a camisa e o cinto, deixando sua calça cair no chão.

Quando meus olhos voltam para o seu rosto de novo, eu posso ver o cansaço em sua expressão. “Você já dormiu?”

Ele me dá um sorriso reconfortante e deita na cama ao meu lado. “Estou prestes a fazê-lo,” ele sussurra, deslizando um braço sob o meu pescoço. Ele se envolve ao meu redor e pressiona seus lábios contra minha bochecha. “Volte a dormir,” ele sussurra. “Estarei bem aqui se você precisar de alguma coisa.”

Cada músculo do meu corpo tem doído e gritado comigo pelas últimas vinte e quatro horas, mas a presença dele miraculosamente os silencia. O suficiente para que eu sinta o primeiro momento de paz desde que a indisposição me atingiu. Tudo o que sinto são seus braços apertados ao meu redor, sua boca brevemente contra a minha e sua respiração quente chega ao meu ouvido quando ele sussurra “Senti saudade.”

Eu também estava com saudade dele.

Eu sempre estou. Mesmo quando estou com ele.

✈ MILES ARCHER ✈

Eu dobro a última roupa e a deixo de lado. No caminho de volta para a cozinha, eu paro e coloco suco de laranja em um copo para ela.

Eu nunca a ouvi parecer tão doente quanto na ligação desta manhã. Eu imediatamente achei um substituto, liguei para Cap ficar de olho nela até eu conseguir volta para casa e então peguei o primeiro voo de volta para Cali.

O tempo que conheço Tate, eu nunca a vi ficar doente assim. E estamos casados há mais de um ano. 455 dias para ser exato.

Eu duvido que Tate ou eu saberíamos há quantos dias estivemos casados se não fosse pelo presente de casamento que Ian nos deu. É um relógio solar que tem a data do nosso casamento gravada. Ele também conta quantos dias, horas e minutos de quando dissemos, “Eu aceito.” Ele diz que o comprou para mim, assim eu nunca vou esquecer o meu aniversário de casamento, mas o presente realmente não era necessário. É uma data que nunca terei problemas em lembrar.

Eu fecho a porta do nosso quarto para manter a luz apagada. É quase meia noite e ainda que eu tenha conseguido fazê-la comer horas atrás, sua febre não baixou muito. O que significa que ela precisa descansar.

Eu olho para a cama e as cobertas estão jogadas e ela não está mais lá. Eu coloco o copo de suco de laranja na mesinha de cabeceira e vou até o banheiro. Quando eu abro a porta, ela está parada perto da pia, molhando seu rosto com uma toalha. Ela está vestindo uma das minhas velhas camisas de banda. Há vários buracos nela e eu provavelmente deveria tê-la jogado fora há muito tempo, mas eu a guardo especificamente por esse motivo. Fica sexy pra caramba nela.

Nossos olhos se encontram no espelho quando eu caminho por trás dela, deslizando meus braços ao redor de sua cintura. Eu a beijo no ombro. “Se sentindo melhor?”

Ela franze a testa e olha para si mesma no espelho. “Nada pior do que já pareço.”

Eu tento enxergar o que ela está vendo, mas acho que estou cego. Mesmo com os cabelos que não são penteados há dois dias e os dentes que não são escovados há quase o mesmo tempo, eu não consigo conter a contração dentro da minha cueca e esconder o que ela faz comigo quando pensa que está em seu pior momento. Eu beijo o topo de sua cabeça. “Quer que eu dê um banho em você? Isso pode fazer você se sentir melhor.”

Ela termina de lavar o rosto e escova os dentes enquanto eu preparo a banheira. Eu me certifico de que a água não esteja tão quente e pego algumas toalhas enquanto ela tira a blusa. Ela não está vestindo nada por baixo e eu não consigo desviar os meus olhos enquanto eu a ajudo a entrar na banheira.

Acho que essa é a primeira vez que passo pela porta da frente sem que a gente não termine imediatamente juntos na cama. Ou no sofá. Ou contra a bancada da cozinha. Ou na mesa. Nenhum de nós descobriu a chave para a paciência quando estamos sozinhos em algum lugar. Especialmente com o pouco tempo que passamos juntos. Eu não trabalho tantas horas quanto trabalhava antes dela entrar na minha vida, mas eu estou definitivamente mais longe dela do que eu gostaria. E nesse caso, mais do que eu preciso ficar. Eu amo o meu emprego, mas eu amo mais a minha esposa. Foi exatamente por isso que mudei meu cronograma hoje. Não quero que ela fique sozinha quando está doente.

Ela inclina a cabeça para trás e senta na água com um suspiro. “Deus, isso é tão bom,” ela sussurra, permitindo que seus olhos se fechem.

Eu sento na beirada da banheira e pego a toalha, molhando-a na torneira. “Você precisa de alguma coisa?”

Ela abre os olhos e eu lhe entrego a toalha. “Talvez trocar os lençóis da cama?” ela pergunta. “Quero tirar esses germes do apartamento. A última coisa que você precisa é ficar doente.”

Eu balanço minha cabeça. “Não, a última coisa eu preciso é que minha esposa se preocupe comigo quando está doente.”

Eu passo os quinze minutos que ela está na banheira arrumando a cama e lhe dando remédio e a obrigando a beber água gelada. Quando ela está pronta para sair da banheira, eu a ajudo e enrolo uma toalha ao seu redor. Ela pressiona seu rosto contra meu peito nu e todo seu corpo suspira contra mim.

“Não acredito que você veio para casa,” ela sussurra. Ela levanta o rosto para que eu olhe em seus olhos. Eu me inclino para beijá-la, mas ela vira a cabeça e meus lábios encontram sua bochecha. “Não quero que você fique doente.”

Eu seguro seu rosto e inclino sua cabeça de volta para mim. “O que de pior poderia acontecer? Eu teria que ficar em casa com você enquanto me recupero?” Ela sorri com o pensamento e eu levo minha boca até a dela. “Eu nunca quis tanto germes quanto eu quero os seus agora.” Eu prendo seu lábio inferior entre os meus e a beijo suavemente. Quando ela se afasta, seus olhos ainda estão fechados. Não sei se pelo cansaço ou pelo beijo, mas de qualquer maneira, ela precisa de mais descanso. Eu me inclino e envolvo meus braços atrás de seus joelhos, levantando-a suavemente. “Vamos para a cama.”

Ela aconchega seus braços e rosto em meu peito enquanto a carrego para o quarto. Sua pele é como fogo contra a minha. Quando a coloco na cama, o ar frio encontra as partes de mim onde ela estava encostada, realçando o contraste entre a temperatura atual de nossos corpos.

Eu apago a luz e deito atrás dela, puxando as cobertas sobre nós. Posso senti-la tremendo e me sinto completamente impotente. Além de me enroscar ao redor dela, que é exatamente o que faço, não há nada que eu possa fazer para ajudá-la a sentir melhor. Além disso, ela sabe mais do que eu sobre o que a faria sentir-se melhor. Ela é a especialista.

Eu beijo seu ombro e me acomodo em seu travesseiro, descansando minha mão em minha coxa. Eu já fique gripado antes e lembro como isso faz com que cada parte do corpo de uma pessoa doa – até mesmo a pele. Eu duvido que ela queira que eu a toque neste momento, não importa o quanto eu queira amenizar sua dor. Como se pudesse ler minha mente, ela segura minha mão, colocando-a ao redor de si.

“Fica melhor quando você me toca,” ela sussurra.

Eu sorrio e pressiono meu rosto em seu cabelo. “Fico feliz em obedecer,” eu digo, passando minha mão em seu estômago. Eu continuo a deslizar minha mão sobre ela, mantendo meu toque concentrado em seu estômago, quadril e braço. Ainda que esteja me matando estar perto dela sabendo que não haverá nenhum tipo de alívio enquanto ela se recupera, eu não quero que ela pense no que minha mente está pensando. Essa é a última coisa que ela precisa nesse momento, então tento pensar em algo e tudo que não esteja relacionado a ela enquanto ela dorme.

Eu passo os próximos minutos analisando mentalmente minha rotina de voo, assim não vou me encher de pensamentos de como sua pele ficaria contra minha mão, mas isso não ajuda. Só em tê-la perto de mim nesta cama faz com que cada parte de mim reaja, algo que não deve ser confortável para ela comigo de conchinha nela desse jeito.

Eu juro, meu corpo ainda age como um garoto adolescente no meio da puberdade quando estou perto dela, até mesmo depois de estar casado com ela por mais de um ano. Pelo menos eu ainda estou de cueca. Eu começo a virar para o meu lado para deixar que ela durma, mas ela segura minha mão e diz, “Fique.”

Eu rio um pouco, mas a aperto, aliviado por ela desejar o meu toque tanto quanto eu desejo tocá-la. “Okay, mas eu não me responsabilizo pelo o que você faz comigo.”

Quando eu faço pressão contra ela, ela geme, dificultando ainda mais.

Eu me obrigo a pensar em algo, assim ela consegue dormir. Penso em todas as coisas que eu odeio. Atraso de voos, cancelamento, turbulência, o cheiro rançoso do café da manhã da Primeira Classe em um estômago vazio, café de avião queimado.

Meus dedos estão estendidos sobre seu estômago enquanto faço o melhor para respeitar o fato de que ela está doente. Sua mão encontra a minha e ela entrelaça nossos dedos. “Miles?” ela sussurra.

Eu dou um beijo em seu ouvido. “O que você precisa?”

Ela move minha mão um pouco para baixo. “Eu preciso dormir,” ela diz, posicionando minha mão perigosamente perto de onde a borda de sua calcinha estaria se ela não tivesse acabado de sair do banho. “E eu preciso de eletrólitos,” ela acrescenta. Ela puxa seus dedos dos meus. Sua mão se move para cima da minha, deslizando minha mão entre suas pernas. “E você.”

O calor contra minha mãe torna impossível manter minha compostura. Eu naturalmente giro meu quadril com ela e fecho meus olhos com um gemido suave. “Tate, nós não vamos fazer sexo agora. Você precisa descansar...”

“Por favor,” ela sussurra, abrindo suas pernas ligeiramente, permitindo que minha mão se encaixe perfeitamente no vértice de suas coxas.

Eu levanto a cabeça do travesseiro e me inclino o suficiente para alcançar sua boca. “E se entrarmos em um consenso?” Eu sussurro. “Você fecha os olhos e descansa...” Eu beijo o canto de sua boca. “E vou cuidar de você.”

Ela acena com outro gemido, abrindo os olhos brevemente. “Mas me beija.”

Isso eu posso fazer.

Eu me inclino e encosto meus lábios nos dela. As contrastantes temperaturas de nossas bocas são como gelo sendo jogado no fogo. Eu ainda estou de conchinha e requer muito esforço para que ela se incline o suficiente para me beijar completamente, então ela rola sobre suas costas, partindo os lábios e as pernas para mim.

Eu deslizo minha língua em sua boca e sou recebido por um suspiro suave. Tudo nela me deixa louco, mas o modo como ela suspira enquanto a beijo é uma das minhas coisas favoritas. Ela leva os quadris em direção a minha mãe e eu lhe dou alívio que ela deseja, deslizando o meu dedo ao centro. Parte de mim se sente culpado por não fazê-la descansar, mas a maior parte de mim está aliviada que ela precise disso neste momento, porque, do contrário, eu nunca teria experimentado o lado bonito da febre. Minha mão encontra o intenso calor de seu corpo e isso não é nada que eu já tenha experimentado antes. Eu fecho meus olhos e pressiono minha testa contra a lateral de sua cabeça, imaginando como seria fazer amor com ela agora. Ir para cima dela e me acomodar entre o calor de suas pernas, empurrando na direção do calor que minha mão está explorando neste momento.

Acho que eu murmuro a palavra, “Droga,” sem querer.

Tate abre os olhos e olha para mim com os lábios ligeiramente abertos. Ela absorve o ar em pequenas arfadas e o libera junto com o meu movimento contra ela. Ela me observa com olhos sombrios enquanto eu foco intencionalmente em sua boca, esperando pelo momento em que ela irá desmoronar ao redor de meus dedos.

“Miles,” ela sussurra sem ar. “Faz amor comigo.”

Eu balanço minha cabeça, mas é preciso cada grama de força de vontade dentro de mim para não me acomodar imediatamente nela. “Amanhã,” eu sussurro, beijando seu queixo, arrastando meus lábios sobre seu pescoço. Eu beijo sua pele ardente até chegar em seus seios. Eu deito minha cabeça sobre seu peito e continuo a aproveitar a sensação dela pressionada contra minha mão.

Posso sentir a batida de seu coração contra minha bochecha enquanto ele colide contra as paredes de seu peito. Ela faz tudo, menos relaxar. Ela começa a escavar o colchão com seus calcanhares enquanto arqueia as costas. Seus braços se movem ao meu redor e ela me segura firme, me puxando para mais perto. Eu fecho minha boca sobre seu mamilo e ela começa a desmoronar embaixo de mim. Eu me alegro com isso, absorvendo cada gemido enquanto tudo passa rapidamente. Seu cansaço é evidente em seus gemidos silenciosos e sem ar e no sussurrado, “Eu te amo”, que passa por seus lábios. Eu espero que ela relaxe e seja vencida pelo sono, mas ela continua escavando o colchão com os calcanhares quando puxa meu rosto de volta para o dela. A força com que ela me beija me diz tudo o que eu preciso saber.

Não foi suficiente.

Ela puxa meu braço, querendo que eu fique em cima dela. Ela não tem que puxar muito forte porque eu deslizo sobre ela com facilidade. Ela envolve as pernas ao meu redor e eu me perco completamente no calor de sua boca, no gemido que escapa de sua garganta, nas mãos que puxam minha cueca.

Quando ela me guia para dentro dela, estou destruído de culpa pelo prazer que estou recebendo de sua febre. Mas eu nunca senti nada como neste momento, quando lentamente me movo para dentro dela, completamente derrotado pelo calor que me rodeia.

“Tate.”

Quando eu digo o seu nome, é um “obrigado”, um “eu te amor” e um “puta merda” envolvido naquela única palavra.

Eu digo de novo “Tate,” e de novo “Tate,” e de novo “Tate,” enquanto faço amor com ela.

“Tate.” Ela prende seu nome pressionando sua boca contra a minha e nós desfrutamos do nosso beijo
enquanto eu de alguma maneira caio profundamente em sua alma Dentro dela Apaixonado.

Eu continuo em cima dela, dentro dela, mesmo depois de termos acabado.

Nossos lábios ainda estão se movendo, Buscando um ao outro, Tomando, Precisando, Amando.

Seu último beijo é gentil e cansado enquanto ela permite que seus braços pousem ao lado de sua cabeça. Ela suspira como se eu fosse o único remédio que pudesse curá-la. Eu beijo sua bochecha de novo e deixo seu calor, rolando para o meu lado para deitar ao lado dela. Eu pressiono uma mão sobre seu estômago e silenciosamente me pergunto se esse é o momento em que ela e eu e nosso amor pelo outro irá criar algo ainda maior do que nós dois poderíamos ser.

Eu silenciosamente me pergunto se esse é apenas o começo de mais da beleza que ela arrancou da minha dor.

“Eu te amo, Miles,” ela sussurra. Ela diz isso todos os dias. Às vezes, mais de uma vez.

E todos os dias eu digo, “Eu também te amo,” enquanto agradeço a Deus – não por quando nos apaixonamos – mas por quando nós voamos.

Fim


CRÉDITOS: Ugly Love BR



📍 Sobre a série baseada no livro!

   A serie já foi confirmada, mas ainda esta em fase de pré-produção e até o momento nossa Tate já foi escolhida juntamente com os atores que interpretará Miles e Corbin. O site IMDb publicou uma possível data de estreia do filme para 7 de novembro de 2018. Agora é esperar com a ansiedade a mil para podermos nos deliciar com essa serie que tenho certeza que será maravilhosa.




🎀 Sinopse 🎀


" Quando Tate Collins se muda para o apartamento de seu irmão, Corbin, a fim de se dedicar ao mestrado em enfermagem, não imaginava conhecer o lado feio do amor. Um relacionamento onde companheirismo e cumplicidade não são prioridades. E o sexo parece ser o único objetivo. Mas Miles Archer, piloto de avião, vizinho e melhor amigo de Corbin, sabe ser persuasivo… apesar da armadura emocional que usa para esconder um passado de dor.O que Miles e Tate sentem não é amor à primeira vista, mas uma atração incontrolável. Em pouco tempo não conseguem mais resistir e se entregam ao desejo. O rapaz impõe duas regras: sem perguntas sobre o passado e sem esperanças para o futuro. Será um relacionamento casual. Eles têm a sintonia perfeita. Tate prometeu não se apaixonar. Mas vai descobrir que nenhuma regra é capaz de controlar o amor e o desejo."



🎬 Trailer Oficial 🎬




🎬 Trailer legendado 🎬



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